Mostrar mensagens com a etiqueta operação. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta operação. Mostrar todas as mensagens

9.22.2019

Tudo sobre a minha operação plástica

Não é novidade que a Joana Paixão Brás fez uma operação às mamas. E agora que já perceberam que não foi a Gama que se operou toda (só ao nariz), vou parar de falar na terceira pessoa. É verdade, fiz uma mastopexia periareolar com implantes há 3 meses.




Explico tudo neste vídeo, respondo às perguntas que mais me fazem sobre este assunto, e há bónus! Conseguimos ligar ao meu médico, o Dr. João Bastos Martins, para esclarecer umas questões que a Joana Gama tinha, no que diz respeito à anestesia geral ou à vontade de meter um kg em cada mama. Uhmmmm...





Caso tenham ficado com dúvidas depois disto, comentem, que vou tentar responder e, caso não consiga, posso pedir ajuda ao Dr. João.

Já escrevi várias vezes sobre isto no nosso blogue mas, como sou uma querida, deixo aqui os links todos:


Caso queiram falar directamente com o médico, deixo-vos também os links do instagram e do site.

Subscrevam o nosso canal no youtube, activem o sininho, e assim não perdem nenhum vídeo ;)

Estamos também no instagram, claro, e em @joanapaixaobras e @joanagama

E antes de se irem embora, lembrar-vos de que já saiu novo episódio do nosso podcast em que falamos de tudo menos de maternidade e que, desta vez, foi sobre os nossos maiores sonhos: o meu é cantar. Falamos sobre os Onda Choc, o Ídolos e tudo o que ainda me falta fazer. Ah! E ainda canto um bocadinho, cheia de vergonha...
Além do Spotify, podem ouvir no SoundCloud, Apple Podcasts e Anchor FM. Basicamente omnipresentes. 




E só para terminar - irra que ela não se cala - se conhecerem marcas que estejam interessadas em entrar no nosso projecto de ajudar mães nas fases mais difíceis de ter um bebé, falem connosco através do e-mail amaeequesabeblog@gmail.com, sim? Sim! ;)

8.20.2019

Quanto tempo demorei a recuperar da cirurgia plástica?

Depois de sermos mães, tudo passa a entrar na equação. A vida não pára (ai, desculpem-me lá, mas não consigo alinhar no “para” do novo acordo ortográfico), há miúdos para ir pôr e buscar à escola, roupa para estender, colos para dar e tudo o que seja obrigar-nos a ficar quietinhas dá connosco em doidas - a não ser que estejamos a falar numa semana nas Maldivas, vá.

“Quanto tempo se demora a recuperar?” foi, sem dúvida, uma das perguntas que mais me fizeram e foi, curiosamente, uma das primeiras que fiz ao Dr. João, se não a primeira, quando fui à primeira consulta, ainda antes de decidir se faria uma mastopexia com implantes: falei sobre tudo aqui

Se me tivessem dito que teria de estar umas três semanas em repouso, deixaria esta operação para quando as mamas estivessem nos joelhos e não apenas no umbigo.

Mas não, uma semana. Os meus olhos brilharam. Uma semana era OK. Tenho uma amiga que preferiu nunca se separar das crianças, a não ser para dormir (iam dormir à avó), porque tinha medo de levar patadas durante a noite; já li algures uma mãe cuja bebé ficou em casa sempre, mas com o pai a entrar em acção sempre; eu preferi (e porque podia, claro) estar 4 dias completamente de papo para o ar em casa da minha mãe; enquanto elas estavam no bem bom com as primas e os avós em Évora e, depois, na praia, no Algarve. Por isso, tive ali uma semana, após os 4 dias de sofá e cama e já sem os drenos, com pouco movimento físico, a não ser o básico da casa, o banho, estender uma roupita, nada de grandes pesos. Ao todo, estive um mês sem fazer exercício físico. 


Agora sim, passados dois meses, sinto que estou a voltar a mim, na totalidade. Já posso fazer exercício à vontade, correr (se bem que ainda nem experimentei) e nadei pela primeira vez esta semana. Confesso que estranhei um bocado. Zero dores ou desconforto, mas é como se houvesse mais qualquer peça no puzzle. Tenho quase a certeza de que um dia encaixa e que me esqueço por completo.

Para as miúdas foi fácil aceitar. Nem nunca senti que ficassem tristes ou frustradas. Optei por lhes explicar por alto e até mostrar que tinha um dói-dói nas maminhas, que ia ficar tudo bem, mas que teriam de ter cuidado para não me magoar sem querer e que não poderia dar colo durante algum tempo. Aceitaram na boa e ainda repetem a lengalenga nas escadas do prédio, quando estão cansadas. Os vizinhos já devem estar todos a par das mamas novas da mãe, mas tudo bem. ;) Ainda não lhes disse que já lhes podia dar colo outra vez porque estou a adorar não subir dois andares com duas pirralhas, uma em cada braço. As minhas costas agradecem.

Mas, sinceramente, até acho que pode ser positivo não sentirem que a mãe é uma superheroína e que, às vezes, temos de conseguir superar alguns obstáculos, sozinhas. Continuaram a ter colo no sofá, mimos todo o dia e aconchego à noite, antes de dormir. Tudo se faz. (Menos pôr cintos de segurança na cadeirinha. Aí sim, sentia-me uma artista de circo, cheia de medo de dar um puxão a mais. Não dei. Ufa.) Mas valeu todos os esforços e todas as adaptações que tivemos de fazer. Foi ainda mais simples do que imaginei.

Estou feliz, feliz, feliz com o resultado, cada vez mais natural, contente com o tamanho que escolhemos e, nestas férias, já andei com aquela confiança extra em biquíni. Foi incrível ver os meus biquínis dos anos anteriores a assentarem tão bem (já vos disse que consigo continuar a vestir quase tudo?) e experimentar soutiens novos, rendados, sem aros e ficar com um decote tão bonitinho.


Se só chegaram ao blogue agora (what? O que andaram a fazer nestes últimos 4 anos? A viver?) e tiverem outras questões sobre a cirurgia estética que fiz, vejam aqui e aqui se conseguem esclarecer mais alguma dúvida.

O Dr. João Bastos Martins - do qual estou fã e se um dia quiser fazer mais qualquer coisita [calma, não estou a pensar nisso para já] é nele que vou confiar - também é super disponível e responde de certeza às vossas questões por mensagem pessoal ou e-mail (instagram aqui e site aqui).

Digam coisas. Só não me peçam é antes e depois ou para ver a cicatriz porque – apesar de às vezes não parecer – ainda tenho alguns limites. ;)

7.10.2019

Tudo sobre a minha operação

Queria dizer à menina que imaginava que os ossos pronunciados do tórax eram maminhas, já que as amigas as tinham, mais ou menos pronunciadas, que vai ficar tudo bem. Queria dizer à adolescente que percebeu que, apesar das estrias nas mamas, elas não iriam crescer mais do que aquilo, que vai ficar tudo bem. Queria dizer à mãe que viu as suas mamas alimentar as crias, tomarem proporções redondas, ganharem um brilho especial, para depois mirrarem que nem figuinhos secos, que vai ficar tudo bem. Essa menina, adolescente e mulher sou eu. Ficou tudo bem. Melhor do que imaginei até. A cirurgia plástica de que vos falei aqui foi das melhores coisinhas que fiz pela minha auto-estima. Por mim. Só eu sei.

Foi engraçado ver que, ao contrário do que eu temia, não houve uma única pessoa a falar em futilidade ou a achar que isto era capricho. Que bom que foi ver tantas mulheres unidas: ou porque sentem o mesmo, ou porque simplesmente respeitam a minha decisão, tendo a mesma vontade ou não. Foi bom ver tanta abertura ao tema, tanto respeito. Obrigada por isso.

Como este é um tema que traz muitas dúvidas já que recebi dezenas de mensagens a pedir que explicasse melhor como tudo correu, decidi fazer este post com maior detalhe.



Ora então, fui a duas consultas com o meu médico, falámos muito, medições (altura, diâmetro do tórax), e pele, expectativas e simulações (de acordo com o tipo de prótese usado e tamanhos, ficamos com uma noção de como irá ficar – achei muito, muito útil!).

Lá marcámos então o dia da operação, tendo em conta vários fatores, entre eles recuperação até às férias grandes [queria muito fazer praia com as miúdas] e dias de repouso. Era importante, para mim, que calhasse na altura em que a Isabel e a Luísa estivessem com os avós. Fiz os exames habituais ao sangue, mamografia e ecografia. Cada passo que dava, deixava-me ansiosa, confesso. Queria “despachar” o assunto para não me arrepender pelo caminho. Na véspera estava de rastos. Elas iam de férias e eu não me queria despedir nem por nada. Na manhã da cirurgia, estava super calma. Zero dúvidas, muita vontade.

Quando acordei da anestesia geral, pelo que contam, ri-me às gargalhadas e quis fazer a saudação ao sol ou o que era. Nem consigo imaginar o forrobodó que foi para ali. Eu, que não podia fazer grandes movimentos com os braços a querer fazer Yoga. Tudo bem. Depois, pelos vistos, desatei num pranto a chorar porque achava que estava no pós-parto da Luísa (entretanto já marquei terapia com a minha psicóloga). Lembro-me de partes desse momento de descontrolo, em que não conseguia parar de chorar. Passou. Quando voltei a acordar, já consciente, fiquei feliz, feliz de ver as mamas, mesmo que com pensos. Imaginava vê-las inchadíssimas e roxas, mas nada disso. Fui para casa da minha mãe nesse dia e lá fiquei nos 4 dias seguintes, a ser mimada e apaparicada. Dormi, vi netflix e dormi e vi netflix. Quando, 4 dias depois, tirei os drenos, senti um alívio enorme. Foi, de todas as coisas, a que me deixou mais desconfortável. E estamos a falar de desconforto, de impressão, não de dor. Felizmente, só tive duas horas no primeiro dia com algumas dores, durante a noite, em que tive de procurar uma posição melhor para dormir – e descobri que seria mais “sentada” – mas porque fui teimosa e não quis tomar os comprimidos de SOS. No dia seguinte, vomitei depois de almoço. De resto, andei sempre bem. Ia à casa de banho, lavei eu os dentes, comi sozinha: e eu achava que precisaria de ajuda para tudo isto, não. Apenas pedi ajuda para lavar o cabelo (lavei logo no primeiro dia, ajoelhada em frente ao poliban, cabeça para baixo, com a minha mãe lá dentro – foi como achámos mais prático) e também precisava ali de uma força extra para me levantar ou sentar/deitar. Não posso dizer que tive dores excruciantes. Não tive. Talvez possa ter tido sorte ou possa ser mais tolerante à dor, mas em comparação, sofri mais no pós-parto de ambas, sem sombra de dúvidas. Ou com uma amigdalite. Sim…

Posto isto, 4 dias depois e já sem drenos, almocei em frente ao mar. Acho que se tivesse de começar a trabalhar por esses dias, conseguiria (num trabalho sem exigência física, claro), mas convém que o corpo descanse cerca de uma semana. Depois disto, fiz drenagem linfática manual com uma fisioterapeuta excelente que trabalha com o Dr. João, cá em casa, o que ajuda imenso. Sentia-me mais leve.

Uma das coisas que mais me pediram foram detalhes mais precisos sobre o tipo de intervenção. Fiz uma mastopexia periareolar (incisão toda à volta da auréola), para tirar pele, e com implantes de silicone anatómica, o tal “formato gota”, 440 ml, colocado atrás do músculo. Tudo isto é estudado e decidido numa (ou mais) consulta presencial, por isso, não me guiaria por estes valores nem por esta escolha. O que vos posso dizer é que se tivesse posto menos, talvez tivesse ficado com pena. Eu queria ter mamocas, só não queria que ficassem desproporcionais para o meu tamanho (1,72m; 70Kgs; larga), nem queria muito redondas nem no pescoço, tipo Pamela. Queria continuar a usar decote sem nada ali muito pronunciado. Fiquei com 36 copa C. Para já, e ainda estão inchadas e mais arredondadas do que vão ficar – só ao fim de uns 2 meses é que começam a ter um formato mais próximo ao que irá permanecer -, estão bonitonas. A cicatrização tem corrido sempre bem (tenho-me portado sempre bem também e o corpo também está a colaborar). Este é, no entanto, um tipo de incisão que levanta mais questões relativamente à sensibilidade e à amamentação, por exemplo, tal como me explicou o Dr. João. Alguns nervos e ductos da lactação são cortados, o que poderá dificultar, em alguns casos, a amamentação. Por isso, tive de ponderar bem, mas, para já, um terceiro filho não está nos nossos planos e, caso essa opção na altura não esteja em cima da mesa, reflecti sobre o quanto isso me/nos afectaria ou não. Avancei assim mesmo.

Além disto, perguntaram-me muito, claro, sobre o preço. O preço varia um pouco, por isso, aconselho-vos a contactarem diretamente o cirurgião. Contem com esse valor, mais exames, drenagem linfática manual (super útil), soutiens (comprei 2 porque temos de estar sempre com eles, até a dormir), etc.

Do médico e da clínica já vos falei, mas fica novamente o conselho: Dr. João Bastos Martins, na clínica da Beloura, mais do que recomendados.

Ficaram questões por responder? Digam-me coisas!

Já falei sobre isto aqui e aqui.

7.02.2019

Já fiz a cirurgia plástica às mamas

Escrevi e reescrevi o título, várias vezes. Porque, na verdade, queria começar por dizer que estou feliz, muito! Que esta mudança vai muito para além do que se vê.

Sonhava com isto há, pelo menos, um ano, depois de 3 anos de amamentação, no total. Por mais que tentasse pensar que as mamas cumpriram o seu propósito, por mais que quisesse ouvir-me dizer que me aceitava como sou, esta era a minha vontade. Aliás, já a sentia ainda não era mãe, mas lá me convenci que, apesar de pequenas, estavam firmes e redondinhas. Resolvi esperar para ver como me sentiria depois de ser mãe.
Queria aumentar o volume das mamas, disfarçar as peles e de fazê-las subir um andar, de voltar a usar algumas peças de roupa que estavam ali à espera no armário, a poder retirar enchimentos dos soutiens, a olhar-me no espelho e gostar do que vejo. O corpo é meu. Fi-lo por mim.

Foi uma escolha consciente, depois de muito ler e pensar, depois de ter sentido que o médico era o meu médico, depois de lhe ter feito todas as perguntas, em várias consultas, e de ter visto todas as simulações.

Na véspera, estava nervosa. No dia, uma calma imensa desceu em mim, inexplicável.
Confiei. No médico e naquela equipa toda incrível da clínica da Beloura.

Ainda bem que o fiz. Estão lindas, lindas! E ainda algo inchadas, passaram só 15 dias. Ainda vão desinchar mais, ainda vão ganhar uma forma mais natural e sinto que tudo isso vai ser um bónus, porque já estão óptimas.





Tirei estas fotos sem o soutien obrigatório na recuperação (Dr. João, não se zangue muito!), porque a Luísa me pediu para ir à água com ela e, quase duas semanas depois de as ver, achei que poderia arriscar. Sem esforços, sem apanhar água, e só 5 minutinhos. Estou perdoada, Dr.? 😇 [já agora, deixem-me aconselhar vivamente(!!!) o meu médico, que já tinha operado uma amiga e cujo resultado correspondeu a 100% às minhas expectativas: Dr. João Bastos Martins. A ele o meu obrigada!]

Se eu vos contar que foi tudo rápido e que a recuperação foi também muito rápida, soa a fadinhas e pózinhos de perlimpimpim? Mas é que foi mesmo! Tinha duas amigas a preparem-me para o pior e outras duas a dizerem-me que não era isso tudo. Não foi! 4 dias em casa da minha mãe a receber todo o mimo e a voltar a sentir-me filha, apaparicada, muito descanso e Netflix. As “drogas” fizeram o resto. Quando fui tirar os drenos, estava óptima já, fui almoçar fora e foi sempre a melhorar.




Querem que vos conte como foi tudo? Detalhes mais técnicos, tamanho, etc? Recuperação? O mais e o menos difícil? Deixem todas as questões na caixa de comentários, que volto para vos contar tudo.

Já vos disse que estou muito feliz?

5.20.2019

Estou a pensar fazer uma cirurgia plástica

Desde que escrevi este texto sobre mamas, em 2014, que muita muita coisa mudou. Mais uma filha, que mamou até aos dois anos e tal. E se as minhas mamas já não eram enormes, agora ficaram mesmo mesmo mirraditas e descaídas. Eu já tinha um desejo antigo de pôr implantes. Amigas minhas puseram, ali nos vintes, mas eu não tinha disponibilidade financeira e, verdade seja dita, na altura não era prioridade. 

Neste momento, quero fazê-lo. Apesar de todo o discurso de aceitação e de nos amarmos como somos me fazer sentido, acho também que isto poderá mudar a relação que tenho com o meu corpo. Deixar-me mais confiante, mais feliz. Em podendo e querendo, por que não? A primeira coisa que andei a procurar na internet foi, em caso de querer ter mais algum filho daqui a uns anos, se comprometeria a amamentação. A resposta é não. Seria uma razão para eu não fazer, por exemplo. 

A escolha do médico que fará a operação é, também para mim, muito importante, se não das coisas mais importantes. Nestas coisas, acho que as recomendações são essenciais e ver o trabalho em si também. Por isso, falei imenso tempo com uma amiga que foi operada por este médico, o Dr. João Bastos Martins, e que adorou não só o resultado, como a sensibilidade dele em todo o processo. Minutos antes da cirurgia, ela estava com receio (acho que o facto de sermos mães ainda acrescenta um peso diferente a estas escolhas) e ele disse-lhe, de forma muito calma, que ia a tempo de pensar e que não tinham de avançar. Ainda sem o conhecer pessoalmente, ganhou logo pontos. E depois vi, claro, os antes e depois todinhos (acho que sou um bocadinho viciada em antes e depois de tudo, sejam de operações, casas, dentes, dietas...): e os resultados são incríveis e super naturais, tal como eu quero. 


Agora só falta perceber se estamos em sintonia, na consulta, e se todas as minhas dúvidas e receios se dissipam. 

Qual o tempo de recuperação? 
Qual o tamanho indicado? 
Qual o formato, de forma a ficar com aspecto natural? 
Por onde é mais aconselhado fazer, no meu caso? 

E mais? Querem ajudar-me?
Há desse lado quem já tenha feito esta operação ou que conheça de perto quem terá feito? 
Que perguntas não posso esquecer-me de fazer ao médico?

4.28.2019

Opero a minha filha?

Há uns tempos partilhei convosco que houve quem dissesse que deveria operar a Irene. Não eu em particular que não sou médica, né? Mas um otorrino por causa das amígdalas e os adenóides e tudo o resto. Agora que chegou a Primavera tanto eu como ela temos de lidar com os nossos espirros matinais graças à uma alergia ao pólen e gramíneas, mas felizmente houve um pai que decidiu ir além de uma ideia e lançar as mãos à obra.

Surgiu assim o esterilizador de ar Airfree, uma marca portuguesa que esteriliza o ar a 200ºC e que depois o devolve arrefecido. Não é fantástico?

Além de ser bonito e dar dar para mudar as cores também é TOTALMENTE SILENCIOSO. Para mim está em maiúsculas porque é a diferença entre usar e não usar, confesso. 

Podem saber mais no site Airfree, mas só depois de verem o nosso vídeo a três (nunca pensei vir a dizer isto neste contexto, mas a vida dá muitas voltas :)) 





Quanto à operação, vou esperar que ela cresça mais um pouco para me decidir. Até lá iremos fazer exercícios respiratórios, muito soro, ter cuidados extra com a alimentação e agora, o nosso Airfree :) 





1.31.2018

Adeus adenóides, amigdalas e olá tubinhos?

Ahhh... Não era sobre isto que queria escrever hoje. Queria escrever sobre algo mais coiso, um post que ficasse girote, com a extensão suficiente para parecer que foi super cuidado e com uma fotografia com alta qualidade. Sinceramente, estou com uma dor de dentes gigante e a minha criatividade foi-se.  Estou com a destreza mental de quem quer que tenha pensado no nome "Ai que giro" para a cadeira para transportar velhotes escadas cima e abaixo. Não estou a gozar, acho que é algo do género, vi uma vez e nunca mais me esqueci. Se calhar, tenho de dar a mão a torcer (ou o braço -  torçam-me qualquer coisa que pode ser que me alivie a dor de dentes) porque ainda me lembro do nome e do anúncio e... nem sequer estou interessada em comprar. 

Já vos tenho vindo a contar que a Irene tem otites serosas e que, quando piora, deixa de ouvir bem, também respira mal durante a noite, chegando a fazer apneia (noto quando está entupida) e todos os médicos dizem que ela tem umas amigdalas enormes. Hoje fui a um médico altamente recomendado e, infelizmente, depois de um raio x, um exame de audiometria, a recomendação foi "Tira-se tudo: amigdalas e adenóides e ainda se põe já os tubinhos". 

Já temia que a recomendação viesse a ser esta, já tinha pensado muito no assunto e já tinha decidido que sim, se fosse preciso, tirava-se os adenóides, mas assim "tudo de enfiada"... Cada vez oiço falar mais disto, de imensas crianças que tiram isto e aquilo... 

Tenho de ler sobre o assunto, mas custa-me que isto seja tão recorrente. Andam assim tantas crianças a serem operadas para tirar adenóides e amigdalas e a por tubinhos? Tanto oiço histórias de "e nunca mais teve problemas" como oiço de mães que decidiram não fazer e que, uns tempos depois, por causa do Verão ou o que fosse, já estava tudo bem e ainda bem que não tinham decidido operar. 

Lembro-me da altura da gravidez em que toda a gente diz tudo (porque há gente para tudo) e simplesmente ficamos assustadas. Eu estou assustada. Com consciência que é um "não problema", que há coisas muito piores, mas como se tomam decisões destas? 




Confio na pediatra que me recomendou o médico. Toda a gente fala deste médico até por ser pouco interventivo, mas tem-se sempre de pedir uma segunda opinião, não é? Acho que me custa dizer que sim e fazê-la passar "por tudo" assim. 

O pai da Irene lembrou-se que havia uma maneira de medir a qualidade de sono dela, a "intensidade da apneia". Além de pedir uma segunda opinião, acho que vou fazer esse exame para ter uma noção mais real do conforto que anda a custar à Irene manter-se com o que o corpo dela decidiu que era importante ter (faz-me confusão andarmos assim a tirar coisas, especialmente a crianças, apesar de ser perfeitamente ignorante em relação a isto). E vou tentar converter decibéis em percentagem para saber quanto da audição dela está afectada na prática... 

Como funcionam vocês nestes casos? 



Nota: o Facebook decidiu mudar o seu algoritmo e a partir de agora vai mostrar-vos mais posts dos vossos amigos e menos de páginas onde fizeram like. Querem saber quando publicamos coisas?
👉 Aqui na página de Facebook da Mãe clicam onde diz “A Seguir” e seleccionam "Ver Primeiro"
Sigam-nos também no Instagram: